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Entrevistamos Marina Otero Verzier e Cheila Colaço Rodrigues na abertura da exposição, após a conversa que contou com cerca de duas centenas de pessoas na audiência e muita gente vinda do Barroso e das Serras do Norte para trocar ideias e debater a situação atual relativamente às ameaças que a extração de lítio representa.
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A exposição “Desejos Compulsivos — A Extração do Lítio e as Montanhas Rebeldes” aborda a problemática existente entre extrativismo e exaustão, produtividade e burn-out, atravessando diferentes escalas.
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Com curadoria de Marina Otero Verzier, a exposição toma como ponto de partida os planos de extração de lítio em curso no Norte de Portugal e as lutas suportadas pelas comunidades locais, pelas suas vidas e direitos. Batalhas que enfatizam, no que tem sido descrito como “colonialismo verde”, o desenvolvimento do “futuro da bioenergia”, envolvem demasiadas vezes a expropriação de comunidades e a degradação de ecossistemas.
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Numa conversa/ debate aberto à participação sobre os efeitos dos projetos de mineração previstos para o Norte de Portugal.
Moderada pela curadora Marina Otero Verzier, contará com a presença de Cheila Colaço Rodrigues, em representação da associação XR e Minas Não e o coletivo G.I.T. — Grupo de Investigação Territorial, responsável pela produção do filme.
Poeta e ativista interseccional, Cheila Colaço Rodrigues integra a associação Extinction Rebellion Portugal XR e Minas Não. Tem vindo a desenvolver um trabalho de mediação e capacitação de comunidades para a auto-gerência, em associações como o Teatro Comunitário e Cantares do Gerês.
O Grupo de Investigação Territorial (G.I.T.) é formado por arquitetos e investigadores que se debruçam e demonstram as implicações dos planos de extração de lítio em curso no Norte de Portugal e que afetam diretamente o território de Covas do Barroso e as comunidades que aí vivem. O coletivo é formado por Antonio del Giudice, Godofredo Enes Pereira, Jacob Bolton, Mingxin Li e Tiago Patatas.
Até 29 de Maio.
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